22/11/2009

Diversidades da Sexualidade - Uma análise do contexto social



   Quem não tem sexualidade que atire a primeira pedra. Isto mesmo, todos nós temos e a todo o momento lidamos com ela, mesmo que em caráter inconsciente. Como já trabalhado antes aqui no blog, são as diversas maneiras que o ser humano busca e lida com o prazer, suas escolhas e seu corpo, assim como suas preferências sexuais, ou melhor, como você leitor, lida com a sua... sim sim, já que ninguém é igual a ninguém nossa proposta não é dar conceitos, mas sim que você estabeleça os seus, nas busca de se auto-conhecer e praticar sua sexualidade acima de qualquer tabu.
   Ressalta-se também que os padrões de vida sexual do século atual resultam de uma luta social em que classe e sexualidade se ligam. Já o gênero é visto como uma relação de poder. Ao longo dos séculos houve modificações fundamentais no modo como tratamos a relação entre o corpo feminino e o masculino. O discurso sobre a diferença sexual emergia em meio a novas relações culturais e políticas, resultado de mudanças no equilíbrio de poder entre homens e mulheres. Além de classe e gênero outra diferença também modela a sexualidade com a raça. Ideologias sexuais do século XIX classificavam os negros abaixo na escala evolutiva, como mais livres dos constrangimentos da civilização. Políticas dessa época desqualificavam os corpos das “raças inferiores”.
   Mas agora, temos enquanto cidadãos, o livre arbítrio e o direito de nos posicionarmos da melhor forma com nossos pontos de vista sobre vários assuntos, inclusive este. No início da pesquisa, o presente grupo estava em mente com o objetivo de estudar gêneros sexuais. Porém através de um estudo e uma pesquisa mais aprofundada percebeu-se que na verdade, todo e qualquer Ser Humano necessita de atenção sobre a forma como lida com a sua sexualidade e da forma como a sociedade "julga'' a melhor forma de exercê-la.
   Com estas pesquisas pode-se constatar que ainda existem associações erradas ligando a sexualidade essencialmente ao ato sexual. E não é. Ela vai muito além, entra no que gostamos, em como nos realizamos, de que forma buscamos prazer, de que motivações necessitamos para aprimorarmos nossos relacionamentos. É ampla! Ampla como a forma de que devemos nos esforçar para quebrar paradigmas impostos daquilo que achamos que é feio ou é bonito. Por que a sexualidade, a orientação sexual do outro é melhor do que a minha? De forma alguma. A nossa sexualidade é tão valiosa quanto a das outras pessoas, e sendo assim não devemos deixá-la de lado, mas sim devemos lutar para conquistar três direitos: o direito de SER, o direito de PENSAR e o direito de VIVER. Enquanto não houver esses três direitos, seremos como máquinas programadas de forma padrão para que se adequem em seus contextos e só funcionem a medida que forem acionadas. 
   Somos seres inteligentes e pensantes, por isto devemos exigir o direito de termos nossa sexualidade, de fazermos aquilo que nos dá prazer sem se importar com o que é considerado aceitável ou não. Um exemplo disso, pode ser dado pela visibilidade da luta homossexual nos últimos anos, onde as “Paradas GLBT´s” tem se revelado uma importante ação coletiva de cunho político, enquanto instrumento de participação social e política de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transgêneros na sociedade contemporânea, através da visibilidade que conquistou no espaço público e das questões que através dela emergem como tematizações da própria sociedade brasileira.
   A sociedade precisa aprender a lidar com o outro, enquanto semelhante. Passar a ver o outro enquanto da mesma espécie e não como um Ser diferente e subjulgado. O respeito ás diferenças e com as maneiras que cada um expressa sua sexualidade é uma chave para que a porta das mudanças socio-históricas venha ser aberta. Deve ser levado em conta que os nossos direitos são coletivos enquanto interagimos no campo social, e isso cria a necessidade de se levar em conta as especificidades de cada um, não as desprezando, mas sim as valorizando como características únicas de cada personalidade existente.
   O presente grupo avalia que é inaceitável em pleno século XXI a existência de divergências quanto á sexualidade, já que esta há muito tempo já é estudada e debatida pela humanidade. Não podemos mais vendar nossos olhos para assuntos que merecem ter um desfecho cívico e livre de falsos moralismos sociais. A liberdade vai muito além de direitos capitalistas, mas permeia a livre maneira de se escolher qual a melhor forma para que se viva e exerça o que realmente se é.

Um comentário:

  1. Olá,
    Estou passando por aqui para visitar o material de vocês. Esta é a etapa final da atividade com o blog sob minha orientação.
    De vez em quando virei visitá-los rsss...

    Informo que o processo de avaliação consta das seguintes etapas:

    Leitura dos relatórios individuais
    Impressão de todos os textos dos blogs
    Leitura dos textos publicados nos blogs
    Coloco comentário geral no último texto publicado.

    Após o recebimento deste comentário geral. As etapas de avaliação foram encerradas.

    Desejo sucesso para vocês e AGRADEÇO a participação de todos vocês na elaboração das atividades propostas durante nosso curso.

    abraços

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